James Cameron celebrou o 56.º aniversário na passada segunda-feira num submarino russo nas águas do Lago Baikal [ver artigo relacionado] e revelou que no fundo desse lago siberiano encontrou novas ideias para personagens de «Avatar 2»: «Imaginem: a próxima parte de Avatar passa-se no oceano de Pandora. E para alguns dos seus habitantes servirão de protótipo as criaturas que observei durante as minhas imersões», revelou o realizador candiano numa entrevista ao canal de televisão Rossía-24 citada pela agência Lusa.
No fundo do lago mais profundo do planeta (que alberga 848 espécies de animais que não existem em mais nenhum local do mundo) «há umas criaturas muito pequenas, mas se as aumentarmos obteremos uns seres muito interessantes», concluiu Cameron, que fez o mergulho a bordo do submarino Mir-1, pilotado pelo seu amigo russo Anatoli Sagalévich, oceanógrafo e presidente da Fundação de Proteção do Baikal.
«Hoje é dia 16 de Agosto de 2010. É o meu aniversário, que festejo convosco, amigos. Estamos no Mir, a uma profundidade de 258 metros e estamos a descer ao fundo do lago Baikal. Vemos muitos peixes e a vida é magnífica», disse Cameron a Sagalévich e à oceanógrofa norte-americana Sylvia Earle, que o acompanharam no submergível.
Durante a imersão, que ocorreu perto do cabo Tólstiy, na parte sul do Baikal, e que durou no total quatro horas e meia, o Mir-1 tocou no fundo a uma profundidade de 1350 metros. Na aventura, participou também o segundo submarino, o Mir-2, pilotado pelo veterano oceanógrafo russo Yevgueni Cherniáyev, acompanhado pela escritora Maria Wilhelm, autora do livro «Avatar» e pelo oceanógrafo norte-americano Michael McDowell.
Os submarinos Mir gravaram as imagens dos restos do Titanic que foram depois utilizadas no famoso filme homónimo realizado por Cameron (vencedor de 11 Óscares) e em três documentários. Foi Sagalévich, responsável máximo do laboratório científico do Instituto de Oceanografia a que pertencem os submarinos Mir, quem acompanhou Cameron nas suas viagens ao fundo do Atlântico para ver os destroços do transatlântico.
Fonte: Cinema.iol.pt
http://www.cinema.iol.pt/noticia.php?id=1185452&div_id=2903
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